Me faz lembrar: "Capim silvestre racha as pedras nuas Encobre asfaltos que guardavam Histórias terríveis". Afinal, a terra, a natureza, um dia há de comer!
"O sol da noite agora está nascendo Alguma coisa está acontecendo Não dá no rádio nem está Nas bancas de jornais Em cada dia ou qualquer lugar Um larga a fábrica, outro sai do lar E até as mulheres, ditas escravas, Já não querem servir mais Ao som da flauta Da mãe serpente No para-inferno De Adão na gente Dança o bebê
Uma dança bem diferente O vento voa e varre as velhas ruas Capim silvestre racha as pedras nuas Encobre asfaltos que guardavam Histórias terríveis Já não há mais culpado nem inocente Cada pessoa ou coisa é diferente Já que assim, baseado em que
Você pune quem não é você? Ao som da flauta Da mãe serpente No para-inferno De Adão na gente
Dança o bebê Uma dança bem diferente Querer o meu Não é roubar o seu Pois o que eu quero É só função de eu Sociedade alternativa Sociedade novo aeon É um sapato em cada pé É direito de ser ateu Ou de ter fé Ter prato entupido de comida Que você mais gosta É ser carregado, ou carregar Gente nas costas Direito de ter riso e de prazer E até direito de deixar Jesus Sofrer" [Raul Seixas]
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Me faz lembrar: "Capim silvestre racha as pedras nuas
Encobre asfaltos que guardavam
Histórias terríveis". Afinal, a terra, a natureza, um dia há de comer!
"O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio nem está
Nas bancas de jornais
Em cada dia ou qualquer lugar
Um larga a fábrica, outro sai do lar
E até as mulheres, ditas escravas,
Já não querem servir mais
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No para-inferno
De Adão na gente
Dança o bebê
Uma dança bem diferente
O vento voa e varre as velhas ruas
Capim silvestre racha as pedras nuas
Encobre asfaltos que guardavam
Histórias terríveis
Já não há mais culpado
nem inocente
Cada pessoa ou coisa é diferente
Já que assim, baseado em que
Você pune quem não é você?
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No para-inferno
De Adão na gente
Dança o bebê
Uma dança bem diferente
Querer o meu
Não é roubar o seu
Pois o que eu quero
É só função de eu
Sociedade alternativa
Sociedade novo aeon
É um sapato em cada pé
É direito de ser ateu
Ou de ter fé
Ter prato entupido de comida
Que você mais gosta
É ser carregado, ou carregar
Gente nas costas
Direito de ter riso e de prazer
E até direito de deixar
Jesus Sofrer"
[Raul Seixas]
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